No 2º trimestre do ano, os empreendimentos ligados ao programa de habitação social registraram crescimento de 28% em comparação ao mesmo período de 2024.
Os investimentos em habitação social seguem em ritmo acelerado no Brasil. No 2º trimestre de 2025, os lançamentos imobiliários do programa Minha Casa, Minha Vida (MCMV) alcançaram R$ 9,1 bilhões em Valor Geral de Vendas (VGV), alta de 28% em relação ao mesmo período de 2024. No acumulado do semestre, o programa já soma R$ 17,2 bilhões em VGV.
Esse cenário representa uma oportunidade de crescimento para as construtoras que atuam no segmento, mas também impõe desafios importantes. Segundo Jean Ferrari, engenheiro civil e fundador da FastBuilt, a habitação popular exige orçamentos enxutos, prazos rígidos e total transparência legal.
“Cada detalhe importa, principalmente quando consideramos os custos de pós-obra, previstos em garantias. Para garantir lucro no MCMV, as construtoras precisam controlar todo o processo construtivo, avaliando a eficiência de insumos e mão de obra, de modo a melhorar continuamente seus processos”, destaca Ferrari.
Nesse contexto, a FastBuilt, plataforma digital de gestão de obras e pós-obra, vem se consolidando como uma aliada estratégica das construtoras. A solução oferece controle rigoroso de todas as etapas da jornada do cliente — da execução da obra à entrega da unidade e ao fim do período de garantia — além de facilitar a gestão de manutenções preventivas e corretivas. Atualmente, cerca de 17% dos clientes da FastBuilt atuam diretamente no desenvolvimento de projetos para o Minha Casa, Minha Vida.
Um exemplo é a BP8, construtora e incorporadora de São Paulo, com mais de 12 anos de mercado. Ao adotar a plataforma, a empresa conseguiu agilizar atendimentos e reduzir gargalos operacionais. Antes, o atendimento inicial de um chamado pós-entrega demorava cerca de dois dias. Hoje, ocorre em apenas 10 minutos, melhorando tanto o relacionamento com o cliente quanto a gestão das agendas de manutenção.
“Agora todos os dados dos atendimentos ficam centralizados na plataforma, sem perda de informações ou atrasos. Para o cliente, isso significa mais clareza e agilidade na solução das demandas”, afirma Lucas Yoshikazo Kyomen, coordenador de qualidade da BP8.
Na prática, a FastBuilt substitui processos antes conduzidos em planilhas e documentos físicos por uma gestão digital e centralizada, com acompanhamento em tempo real do status de cada unidade entregue. Além disso, a plataforma gera relatórios técnicos que auxiliam em auditorias e no cumprimento das normas da ABNT, especialmente em relação ao desempenho das edificações e às responsabilidades pós-ocupação.
Em um segmento historicamente marcado por margens apertadas e prazos desafiadores, soluções digitais como a da FastBuilt oferecem maior previsibilidade e rentabilidade aos projetos.
“Um pós-obra bem gerido evita desperdícios e melhora a experiência do cliente. Nossa missão é levar essa realidade para mais empresas, independentemente do porte”, finaliza Ferrari.
