O Itaú BBA anunciou o lançamento do selo de sustentabilidade ESG Partner, alinhado à meta de mobilizar R$ 1 trilhão em finanças sustentáveis até o fim de 2030.

O novo selo tem como propósito “certificar projetos imobiliários financiados com base em boas práticas ESG” e incentivar clientes a adotarem iniciativas sustentáveis.
Esse lançamento amplia o portfólio de certificações aceitas no Plano Empresário Verde (PEV), que já contemplava certificações como EDGE (IFC), Aqua-HQE (Fundação Vanzolini) e LEED (GBCI Brasil). Agora, o selo ESG Partner passa a ser integrado ao programa.
Desde 2021, o Itaú BBA contratou 70 projetos por meio do PEV, totalizando R$ 5,8 bilhões em financiamentos e R$ 18,4 bilhões em valor geral de vendas. Desses, 21 já foram entregues.
Segundo Bruno Bianchi, diretor Comercial do segmento Imobiliário no Itaú BBA, “o selo foi desenvolvido para oferecer aos clientes uma certificação simplificada e acessível, baseada em boas práticas ESG”. Ele destaca que as iniciativas “beneficiam os clientes com condições de precificação mais atrativas e promovem a conexão entre diferentes elos da cadeia construtiva”.
O selo é aplicável exclusivamente na fase de construção, podendo ser concedido já na primeira verificação, no momento da contratação do PEV. Para que o empreendimento seja certificado, o banco exige avaliação de 24 estratégias ESG, entre elas gestão de materiais, mobilidade, relacionamento com a comunidade e capacitação de funcionários. Ao todo, é necessário cumprir 10 critérios obrigatórios e, no mínimo, 9 critérios adicionais.
Um dos projetos-piloto do selo está sendo desenvolvido em parceria com a Moura Dubeux.
Trata-se de um empreendimento da Mood, formado por duas torres residenciais multifamiliares verticais, localizado em Salvador (BA), com previsão de término para dezembro de 2027.
Diego Villar, CEO da Moura Dubeux, comenta: “Esse é mais um passo importante para que o mercado imobiliário avance em soluções que unem inovação, responsabilidade ambiental e qualidade de vida para nossos clientes e para as cidades.”