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Home»Em alta»Deportações em massa nos EUA podem reduzir as taxas de crescimento da construção pela metade
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Deportações em massa nos EUA podem reduzir as taxas de crescimento da construção pela metade

29/04/2025Updated:02/05/2025Nenhum comentário5 Mins Read
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Uma nova pesquisa revelou que uma campanha bem-sucedida para deportar milhões de imigrantes ilegais nos Estados Unidos poderia representar um “risco negativo significativo” para o país.

De acordo com a Oxford Economics, deportações em massa, caso ocorram, poderiam elevar os custos de construção, agravar a escassez de mão de obra qualificada e causar perdas de produção em empresas do setor.

Atualmente, estima-se que cerca de 11 milhões de imigrantes sem documentações legais residam nos EUA, segundo dados do Departamento de Segurança Interna e da Pew Research.

Antes de assumir a presidência, Donald Trump havia prometido implementar deportações em larga escala, e, desde sua posse, as prisões relacionadas à aplicação das leis de imigração aumentaram consideravelmente.

Os economistas Nico Palesch e Sebastien Tillett, da Oxford Economics, destacaram que uma campanha de deportações em massa não faz parte de sua previsão principal.

No entanto, alertaram que, caso o ritmo das deportações aumente, o impacto no setor de construção seria significativo.

Isso se deve ao fato de que a construção civil é o setor que mais depende da mão de obra de imigrantes nos Estados Unidos.

O crescimento dos salários na construção civil já supera a economia em geral, segundo a Oxford Economics

Estima-se que cerca de 14,2% dos trabalhadores no setor de construção nos Estados Unidos sejam imigrantes, uma proporção significativamente maior do que a registrada na agricultura, que ocupa o segundo lugar com 10,2%.

Os economistas Nico Palesch e Sebastien Tillett alertaram que um aumento nas taxas de deportação poderia agravar a escassez de mão de obra, além de pressionar os salários e os custos no setor.

Dados federais indicam que, em fevereiro, ocorreram 23.000 prisões de imigrantes sem documentos, enquanto 18.000 deportações foram realizadas.

Após a posse de Donald Trump, as prisões atingiram um pico de 872 pessoas por dia, embora esse número tenha caído para cerca de 600 por dia em meados de fevereiro, conforme reportado pelo New York Times.

Apesar do aumento nas prisões, as deportações não acompanharam o mesmo ritmo.

Segundo o Departamento de Segurança Interna dos EUA, 37.660 pessoas foram deportadas no primeiro mês de Trump no cargo, um número inferior à média mensal de 57.000 remoções e deportações registradas durante o governo de seu antecessor, Joe Biden.

Um ‘golpe duplo’

A Oxford Economics destacou que a remoção de todos os trabalhadores não documentados do setor de construção nos Estados Unidos poderia gerar uma pressão significativa sobre os preços e resultar em perdas de produção.

Nesse cenário, as construtoras enfrentariam a necessidade de aumentar os salários diretos, além de lidar com custos mais elevados de recrutamento e retenção de funcionários.

Vale notar que os ganhos por hora dos trabalhadores da construção civil já registraram um aumento de 4,4% no quarto trimestre de 2024 em comparação ao ano anterior, superando em pelo menos um ponto percentual o crescimento médio observado durante a pandemia de Covid-19.

Deportações em massa irão corroer o crescimento na construção, sugere pesquisa da Oxford Economics

Os aumentos nos custos com mão de obra provavelmente impactarão diretamente o valor final dos projetos de construção. De acordo com a Associação Nacional de Construtores de Moradias, os gastos com mão de obra representam cerca de um quarto do preço de uma casa nova.

Nico Palesch e Sebastien Tillett apontaram que uma força de trabalho reduzida não apenas elevaria os salários, mas também prolongaria os cronogramas de execução dos projetos e aumentaria os atrasos.

Essas interrupções na oferta de mão de obra poderiam diminuir a produção geral do setor a curto e longo prazo, pois o tempo necessário para repor os trabalhadores perdidos tornaria os projetos menos lucrativos caso os custos subam rapidamente.

Os economistas também destacaram que substituir um número tão significativo de trabalhadores qualificados seria uma tarefa desafiadora no curto prazo, exigindo investimentos substanciais em educação e treinamento.

Para dimensionar o impacto das deportações em massa, a Oxford Economics realizou uma análise sobre o valor agregado bruto (VAB) da construção.

Partindo de dados de 2023 e supondo que não haja crescimento na produtividade do setor, estimou-se que deportar 50% dos trabalhadores não documentados poderia reduzir pela metade o crescimento da construção até 2028.

Esse cenário resultaria em uma perda estimada de US$ 55 bilhões na produção do setor de construção civil.

Outra dor de cabeça para a construção?

As deportações em massa representam um potencial desafio significativo para as empresas de construção dos EUA, especialmente quando combinadas com a pressão inflacionária que os aumentos de tarifas comerciais podem trazer para o setor.

Ainda não está claro como os aumentos tarifários nos EUA se desenrolarão ou de que forma afetarão os preços, após a decisão do presidente Donald Trump de adiar por 90 dias uma série de aumentos tarifários propostos. Tarifas adicionais sobre materiais como cobre e madeira ainda estão sendo avaliadas.

Apesar disso, a Associated General Contractors of America (AGC) alertou, em 11 de abril, que os preços de materiais de construção não residenciais já estão subindo, mesmo antes do impacto das tarifas ser plenamente sentido.

Em março, os preços aumentaram, em média, 0,4%, com metais e madeira liderando esses aumentos. Este cenário veio após elevações de 0,6% em fevereiro e 0,8% em janeiro.

Ken Simonson, economista-chefe da AGC, comentou:

“Os preços da madeira e dos metais dispararam em março, enquanto as caixas de entrada dos empreiteiros estão abarrotadas de mensagens começando com ‘Prezado Cliente’ e anunciando novos aumentos de preços para muitos produtos”.

Ele também destacou que mudanças repentinas nas tarifas podem intensificar os custos de produtos essenciais para a construção.

Os índices de preços refletem essa tendência: produtos siderúrgicos tiveram alta de 7,1% em março, perfis de alumínio subiram 5,1% no mesmo período, enquanto o índice de madeira serrada e compensada aumentou 2,7%.

Desde a coleta de dados para os índices, realizada em 11 de março, novas tarifas foram aplicadas, incluindo 25% sobre importações de aço e alumínio, 25% sobre determinados produtos do México e Canadá, 145% sobre importações da China e 10% sobre a maioria dos outros países.

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